terça-feira, 14 de junho de 2016

empreendedorismo digital

Entenda o conceito de empreendedorismo digital

O conceito de empreendedorismo se baseia no desenvolvimento de um modelo de negócio pela internet para oferecer um produto ou serviço diferenciado.
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A internet se popularizou muito nos últimos tempos. Esse espaço, que antes era mais utilizado para o campo da informação, abriu uma ótima oportunidade para os negócios. Portanto, é dentro desse cenário que surge o empreendedorismo digital. Essa nova forma de negócio veio para melhorar a vida de muitos empreendedores, trazendo flexibilidade, acessibilidade e muitos outros benefícios.

Conceito de empreendedorismo digital

O conceito de empreendedorismo se baseia no desenvolvimento de um modelo de negócio pela internet para oferecer um produto ou serviço diferenciado e obter lucro. Atualmente existem diversas formas de realizar esse empreendimento como: sites, blogs, links patrocinados, redes sociais e e-mails.
Esse conceito de empreendedorismo é aplicado por lojas, fábricas, artesãos, produtores individuais, entre outros. Todo empreendimento pode se beneficiar desse conceito de empreendedorismo, ou seja, fazendo o próprio horário e trabalhando para si mesmo e tendo a possibilidade real de um bom retorno financeiro.
Entenda o conceito de empreendedorismo digital

Como aplicar o conceito de empreendedorismo digital na internet?

Quer saber por onde começar? O empreendedor deve escolher, primeiramente, um nicho de mercado. Para isso, a escolha deve estar relacionada com algum conhecimento que o empreendedor já tenha. Depois dessa decisão importante, deve ser escolhido o meio para captar clientes, ou seja, montar um site ou blog para conquistar audiência.

Por que aplicar o conceito de empreendedorismo digital na internet?

Cada vez mais a internet está crescendo e obtendo mais usuários. Esse cenário não faz parte apenas do presente, e sim do futuro. Por este motivo, ter um negócio no mundo digital é uma ótima oportunidade para ganhar dinheiro e sucesso.

Como obter sucesso aplicando o conceito de empreendedorismo digital?

Entenda o conceito de empreendedorismo digital
Para ter sucesso ao aplicar o conceito de empreendedorismo digital, o empreendedor precisa ter noção de três fatores:

Informação

O empreendedor precisa obter informações, pois com isso ele conseguirá saber o que procurar, como aplicar e como medir os resultados digitais.

Marketing digital

marketing digital ajuda muito a conseguir estabelecer caminhos para ter um lucro maior e mais sucesso. Com esse método o empreendedor poderá aumentar o faturamento do seu negócio ou até mesmo construir um negócio do zero.

Planejamento estratégico

Quando um empreendedor aplica o conceito de empreendedorismo digital na internet, estabelecendo planejamento estratégico terá mais chances de obter sucesso no negócio. Uma dica é utilizar metodologias dentro do negócio para manter a organização e acarretar êxito.

Realmente é possível ganhar dinheiro aplicando o conceito do empreendedorismo digital na internet?

Não é fácil nem rápido ganhar dinheiro aplicando o conceito de empreendedorismo digital, mas é possível. Com esforço, dedicação e informação, um empreendedor poderá ter ótimos resultados. Entretanto, se o empreendedor não quiser estudar o mercado e se dedicar ao desenvolvimento do seu negócio, certamente não ganhará muito dinheiro.
Entendeu o conceito de empreendedorismo digital na internet? Então compartilhe para que mais pessoas saibam tudo sobre esse novo negócio que está tomando conta do mercado. Se você deseja ser um empreendedor no cenário digital, saiba que terá grande probabilidade de sucesso. 

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Doenças comuns em Equinos

Garrotilho, Gurma - adenite eqüina
Sintomas: Corrimento nasal acompanhado de tosse; gânglios faringianos, sub-linguais, submaxilares e proparotídeos aumentados, dificultando a respiração, podendo asfixiar.
Lesões: abscessos contando pus cor creme na região faríngea; baço aumentado com focos purulentos.
Material para exame: em geral não é necessário, pois é fácil o diagnóstico pelos sinais clínicos.
Profilaxia: desinfecção dos boxes, baias, bebedouros, cochos e demais instalações e vacinação.
Tratamento: isolar os doentes e manter em observação os suspeitos; vacinar.

Tétano
Sintomas: rigidez geral ou localizada; "trismus" maxilares; narinas dilatadas cabeça distendida, orelhas levantadas e aproximadas; cola erguida; olhos fora das órbitas; locomoção dificultosa e febre elevada.
Lesões: não existem lesões típicas à necropsia.
Material para exame: pus ou raspagem das feridas contaminadas para isolamento do germe pouco usado.
Profilaxia: desinfecção das feridas acidentais e cirúrgicas, notadamente a dos membros, que devem ser protegidas com pensos; soro antitetânico; assepsia do instrumental cirúrgico.
Tratamento: urotropina, antiespasmódicos e soro antitetânico em doses maciças; a não ser no início da doença, isso é de pouco valor. Manter o animal abrigado dos raios solares, chuva, barulho e outros agentes existentes.

Mal das cadeiras, tripanossomíase (t.equinum)
Sintomas: emagrecimento progressivo, febre intermitente e remitente, paralisia dos membros posteriores, que fazem deslocar os membros de um lado para outro quando o animal troteia; progredindo a paralisia, o que obriga o animal a permanecer em decúbito até a morte.
Lesões: nenhuma característica a não ser anemia e icterícia Material para exame: esfregaços de sangue. Profilaxia: isolamento das áreas suspeitas; sacrificar os doentes mais graves queimar os cadáveres.
Tratamento: quimeoterápicos específicos, porém com resultados duvidosos, dependendo do estágio da doença.

Mal do coito, mal de faveiro-durina, tripanossomíase (t. equiperdum)
Sintomas: excitação dos machos, micções freqüentes, irritações da uretra, edemas nos genitais e inflamações dos gânglios inguinais, placas de despigmentação na pele do períneo e órgãos genitais. Nas fêmeas, a vulva e o úbere se inflamam, com placas de despigmentação.
Lesões: as da anemia e as descrita nos sintomas.
Material para exame: esfregaços de sangue.
Profilaxia: isolar as áreas contaminadas e os reprodutores portadores.
Tratamento: quimeoterápicos específicos e desinfecção local com uso de cicatrizantes.

Esponja, ferida de verão - habronemosa
Sintomas: três formas: gástricas, pulmonar e cutânea; nas duas primeiras, poucos sinais clínicos; na cutânea, granulações, obrigando o animal a coçar-se, a ponto de sangrar, atraindo as moscas para novas instalações.
Lesões: as descritas nos sintomas.
Material para exame: fezes.
Profilaxia: combate às moscas, proteger as feridas.
Tratamento: na forma cutânea cirurgia e uso de produtos cicatrizantes.

Verminoses - helmintíases
Sintomas: perturbações gastro-intestinais e circulatórias com mortalidade e emagrecimento, fezes sanguinolentas, cólicas e anemias.
Lesões: catarro no intestino; intestino lesionado e com vermes; úlceras.
Material para exame: fezes.
Profilaxia: não criar em terrenos baixos, alagadiços.
Tratamento: uso de vermífugos.

Sarnas - acarioses
Sintomas: prurido intenso à noite e nas horas mais quentes do dia; crostas na pele.
Lesões: depilação e túneis na pele.
Material para exame: raspado na pele.
Profilaxia: desinfecção rigorosa nas instalações e material de arreamento.
Tratamento: isolar os doentes, dar banhos com produtos químicos específicos.

Gasterofilose
Sintomas: ataca geralmente animais invernados; se o animal começar a coçar-se com os lábios, língua e dentes; emagrecimento progressivo, cólicas violentas, anemias, fraqueza e hemorragia nos casos graves.
Material para exame: partes do tubo digestivo.
Profilaxia: limpeza rigorosa, desinfecção, combate às moscas.
Tratamento: complexo vitamínico: A D E+ B.

Raquitismo
Sintomas: distúrbios no crescimento, magreza, articulações aumentadas de volume, pelos opacos, defeitos nos aprumos e no andar.
Lesões: as descritas nos sintomas; ossos porosos; maior porosidade nas extremidades.
Material para exame: não é necessário.
Profilaxia: alimentação balanceada, especialmente de sais minerais.
Tratamento: difícil recuperação nos casos mais graves; alimentação correta, reforço de vitaminas A D E+ complexo B, ferro e sais minerais.

Cara inchada - osteodistrofia
Sintomas: progressivo abaulamento dos ossos da face e aumento da espessura das mandíbulas em ambos os lados da cabeça; ossos frágeis; fraturas.
Lesões: deformações dos ossos da cabeça.
Material para exame: sangue total não coagulado; soro sanguíneo; fezes; forrageiras das pastagens; alimentos concentrados utilizados nas rações.
Profilaxia: rações equilibradas com relação apropriada de cálcio, fósforo, volumosos à base de leguminosas (alfafa); reduzir as proporções de milho e farelos de trigo ou de arroz; pastagens de gramíneas de leguminosas; correção dos solos das pastagens (calagens); evitar pastagens alagadiças; tratamento preventivo de verminose estruturas minerais suplementares com sais de cálcio e vitamina D.
Tratamento: suspender rações de concentrados à base de milho e farelo de trigo; fornecer fenos de leguminosas (alfafa); sais minerais para estabelecerem boa relação Ca:P nas rações. A administração de Ca e P pode ser injetável ou via oral.

Aguamento
Sintomas: congestão das mucosas; respiração acelerada; edema nos membros; pulso acelerado; dificuldades de andar; apóia os membros sobre os talões; cascos quentes e coroas inflamadas.
Lesões: as sintomáticas.
Profilaxia: boa higiene, alimentação. Tratamento: sangria, desferrar, soro hidratante.


Doenças de Pele

Os fungos estão normalmente presentes no meio ambiente e na pele dos animais com uma certa abundância, mas apenas algumas espécies apresentam a capacidade, em determinadas circunstâncias, de causar doença. Tradicionalmente, os problemas de pele nos cavalos não são considerados situações particularmente preocupantes. Na verdade, alguns acabam por se resolver espontaneamente sem qualquer tipo de tratamento, embora possa demorar algum tempo. Outros, porém, tornam-se bastante críticos, quer pela possibilidade de contágio ao homem, como é o caso da tinha (infecção por fungos) e da sarna (infecção por ácaros, pequenos parasitas da pele), quer pela gravidade da doença propriamente dita e dos seus sintomas.

Hipersensibilidade à Picada das Moscas
(Hipersensibilidade à picada das moscas)

Animais com prurido intenso, por exemplo, coçam-se até no próprio arreio ou em qualquer superfície rugosa ou mesmo cortante, provocando feridas que constituem uma porta de entrada para todo o tipo de infecções. Vamos agora debruçar-nos sobre algumas situações que afectam a pele dos cavalos, começando pelas mais frequentes. Os fungos estão normalmente presentes no meio ambiente e na pele dos animais com uma certa abundância, mas apenas algumas espécies apresentam a capacidade, em determinadas circunstâncias, de causar doença (tinha ou dermatofitose). Por essa razão, uma amostra de pêlos que revele a presença de fungos não é necessariamente significativa. Por outro lado, os fungos são agentes que facilmente se instalam secundariamente quando outros factores danificam a pele, ou mesmo quando o sistema imunitário se encontra enfraquecido, não sendo por vezes a causa primária da doença. Neste tipo de infecção por fungos (dermatófitos) os animais afectados apresentam várias áreas de descamação e alopécia (zonas sem pêlo), com ou sem prurido, não estando geralmente envolvidos a crina e a cauda.

Infecção por Fungos
(Infecção por Fungos)

As situações de natureza alérgica são também bastante frequentes, podendo ser causadas por alimentos, pelo contacto com produtos químicos aplicados nas instalações, por medicamentos, por produtos de limpeza ou insecticidas aplicados sobre os animais, por picadas de insectos, etc.. As picadas das moscas são precisamente uma das principais causas de reacções alérgicas no cavalo. Existe uma grande variedade capaz de desencadear este tipo de reacções, mas as Culicoides são talvez as mais frequentes. São moscas extremamente pequenas (1 a 3 mm) mas de picada dolorosa, activas em tempo quente e sem vento (pois são fracas voadoras) e alimentam-se desde o cair da noite até ao amanhecer. As larvas desenvolvem-se em águas estagnadas. Apenas alguns cavalos desenvolvem uma reacção de hipersensibilidade às suas picadas, havendo uma certa predisposição familiar. As lesões localizam-se na cabeça, orelhas, peito, crina e base da cauda, podendo variar consoante a espécie de Culicoides. O prurido intenso é o principal responsável pelas lesões, levando os animais a coçarem-se em qualquer aresta ou mesmo a morderem-se. Esta situação tende a agravar-se ano após ano, após uma aparente melhoria durante os meses de Inverno, e não tem cura desde que estejam presentes Culicoides.

Infecção por Fungos
(Infecção por Fungos)

O seu tratamento passa, portanto, pelo controlo destes insectos através do estábulo durante os períodos em que estes se alimentam, do uso de insecticidas ou repelentes, de redes para mosquitos, e ainda pela administração de medicação apropriada de modo a eliminar ou reduzir o prurido. Outros agentes que podem causar prurido intenso são os ácaros da sarna. Estes parasitas provocam lesões com localização diferente consoante a espécie a que pertençam: na cabeça e pescoço, na base da crina e da cauda, ou nos membros, mas em fases avançadas as lesões podem espalhar-se a outras zonas. Esta doença transmite-se por contacto directo e é contagiosa ao homem, embora geralmente sem grande gravidade. Certos animais desenvolvem reacções inflamatórias superficiais em zonas brancas ou despigmentadas do corpo (geralmente no focinho e na extremidade dos membros). São processos de fotosensibilização, associados geralmente à ingestão de certas plantas ou a alterações do metabolismo do fígado. Como podemos constatar, situações aparentemente idênticas podem ter causas bastante distintas.

Fotosensibilização
(Fotosensibilização)

A base da cauda coçada e sem pêlo, por exemplo, é geralmente um sinal de parasitismo intestinal, mas também pode tratar-se de um caso de hipersensibilidade à picada de insectos, alergia alimentar, sarna ou apenas um vício comportamental. Mesmo depois do cavalo parar de se coçar ainda temos de esperar um a dois meses até a cauda voltar a crescer. Os tratamentos usados em dermatologia equina são muito variados consoante a situação a que se destinam, mas convém não esquecer que tratar os animais pode não ser suficiente: o ambiente, as camas, o material de limpeza, os arreios, devem merecer atenção pois estão muitas vezes implicados. Quanto aos cavalos de competição, fica também uma chamada de atenção: uma simples pomada, spray ou qualquer outro produto aplicado sobre a pele pode conter substâncias que, ao serem absorvidas, poderão vir a ser detectadas mais tarde nos testes de controlo antidoping.
Decomentado por:

Dr. João Paulo Marques

Tendinites em Equinos

INTRODUÇÃO
As doenças que acometem o sistema muscular dos eqüinos apresentam incidências bastante elevadas, principalmente em animais utilizados nos esportes de alto desempenho esportivo. As tendinites, em especial a que acomete o tendão do músculo flexor digital superficial (TFDS), apresenta prevalência de até 30%, sendo uma das mais importantes causas de claudicação e diminuição de performance.

CAUSAS DAS TENDINITES
As lesões de tendões são comuns em eqüinos, principalmente nos atletas. Elas podem ser resultantes de uma única sobrecarga em que a magnitude da força exigida excede à resistência máxima das fibras, ou o acúmulo de micro lesões que levam à ruptura da estrutura tendínea. Além disso, outros fatores, embora em menor número, podem contribuir para o desenvolvimento da lesão tendínea. Entre eles estão fatores genéticos de má conformação, desvios de aprumos, ferrageamento incorreto, início precoce de treinamento, natureza de solo irregular, sobrepeso e trauma direto.

SINTOMATOLOGIA CLÍNICA
O cavalo acometido pela tendinite aguda (estágio inicial da lesão) apresenta um aumento de volume na região dos tendões flexores, sensibilidade dolorosa, temperatura aumentada na região do tendão acometido. A claudicação, ou mangueira, varia de leve, moderada e grave, se evidencia durante a fase de apoio do membro ao solo.

FORMA DE DIAGNÓSTICO
O Exame clínico muitas vezes é suficiente para concluir o diagnóstico das tendinites, porém o exame ultrasonográfico deve ser utilizado sempre que possível, pois permite avaliar com precisão a extensão da lesão e classificar seu estágio de evolução.

TRATAMENTO
1-) Tratamento Clinico:
1.1-) Terapêutico:
- Glicosaminoglicano Polisulfatado   - Antiinflamatórios     - Hialuronato de Sódio
- Plama Rico em Plaquetas (PRP)    - Células Tronco            
1.2-) Fisioterapia:
-Crioterapia  - Ultrason-Terepêutico  - Shock Wave    - Laserterapia   - Bandagens
 - Pomadas
2-) Cirúrgico:
- “TENDON SPLITTING” nas tendinites agudas.

PREVENÇÃO
Em se tratando de cavalos atletas torna-se difícil elaborar um manejo preventivo para
tendinites, porém vale a pena ressaltar que o animal deva estar devidamente condicionado para
o tipo de trabalho a que vai ser exigido, e que sempre após as competições ou treinos mais
forçados, a ducha de água como forma de massagem nos tendões e o devido repouso sejam
empregados.


Fig-1) O tendão de origina no músculo e se insere no osso


Fig-2) Anatomia dos tendões flexores superficiais e profundo (TFDS)


Fig.3) Tendinite aguda do TFDS


Fig.4) Exame ultrasonográfico


Fig.5) A seta mostrando à lesão(edema) no TFDS no corte longitudinal


Fig.6) A seta mostrando à lesão (edema) no TFDS no corte transversal


Fig.7) Tratamento com Ultrason-terapêutico


Fig.8) Tratamento com Laserterapia


Fig.9) Tratamento através da aplicação intralesional de PRP ou Célula Tronco


Fig.10) Tratamento de Shock Wave

REFERENCIA BIBLIOGRÁFICAS
STASHAK, T. S. Claudicação em Eqüinos Segundo Admas. 5ª. ed. São Paulo: Roca, 2006. 1112p.
THOMASSIAN, A. Enfermidades dos cavalos. 4. ed. São Paulo: Livraria Varela, 2005. 573p.